quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Frente Vamos Reclamar do PT por Mais 4 Anos (Ou Por que Voto em Dilma)

Caricatura por Lula Palomenos


Você já fez alguma coisa na vida? Sexo? Omelete? Quebra-cabeça? Viagem? Um repositrônico iônico curvado recreativo? Se você consegue ler isso, suponho que tenha pelo menos mais de 5 anos, e por isso já fez uma dessas coisas (e se for o caso do repositrônico, por favor me conte o que é). E se você já fez qualquer coisa, sabe que nem sempre ocorre como imaginamos. Pode ser até melhor, ou decepcionante, ou, muitas vezes, simplesmente diferente. Porque a realidade é assim. Não é controlável, mas é enriquecedora porque sempre nos apresenta algo novo.



Acredito que é meio assim com o PT. Quando o Lula chegou à presidência, teve quem achasse que não haveria mais injustiças e todos viveríamos em paz no mundo mágico com unicórnios, e teve quem achasse que o Brasil fosse ser engolido por uma crise apocalíptica com diabinhos vermelhos comendo criancinhas. Mas não foi uma coisa nem outra. E muita gente se ressente disso e acaba fechando os olhos para aquilo que a realidade dá e ninguém esperava.

O Brasil hoje é um país que reduziu a pobreza extrema em 75% e a pobreza em 65%, entre os anos 2001 e 2012, no mandato do PT. Este ano nós saímos do Mapa Mundial da Fome, graças aos investimentos feito pelo nosso governo em programas sociais desde o Fome Zero. Sendo este um dos excessos de gastos públicos que um certo economista Armínio Fraga, pré-ministro de Aécio Neves, gosta muito de reclamar.  

Mas, se comparar com o PSDB não faz efeito, vamos falar do país que é o exemplo de progresso, o país que tem políticos sérios, sem corrupção(imagina): os Estados Unidos. No período de 2011 a pobreza extrema dos Estados Unidos tinha aumentado para 15% da população (46,2 milhões), enquanto no Brasil a porcentagem foi reduzida para 3,5% (o que dá menos de 10 milhões). A nossa economia certamente não avança os 10% da Ditadura Militar, da qual muitos da nossa elite têm saudade, mas agora nós não esperamos para repartir o bolo. Diminuição da desigualdade é real. É factível. Pode não parecer para quem vive numa cidade grande, numa casa com ar-condicionado, pedindo duas pizzas famílias pelo smartphone.


O foco em reduzir as diferenças sociais é a razão principal por que vale a pena votar na Dilma. Podem criticar, podem achar que devia ter feito mais, mas o governo procurou fazer do jeito que deu. Agora, quem nunca fez nada, não tem nem o que criticar. O PSDB sempre implantou projetos sociais em escala pequena, no estilo Criança Esperança da Globo, talvez menor. Com bastante restrição se possível. Os programas federais do PT são todos em escala nacional. Em qualquer lugar que se vá vai ter bolsa família, o minha casa minha vida, pronatec, o prouni, o ciência sem fronteiras e tantos outros planos. Eles funcionam, eles fazem diferença.

Não abandone a luta por um país melhor no segundo turno. Existe uma campanha questionável sendo feita para derrubar o PT, e não para trazer melhorias ao Brasil. O Banco Santander mandou e-mails para os clientes mais ricos advertindo-os de uma crise se Dilma ganhasse, muito textos altamente duvidosos estão sendo enviados para espalhar terror, os principais candidatos de extrema direita (pastor Everaldo e Levi Fidélix) já se aliaram a Aécio Neves, assim como o neoliberalismo envergonhado do PV de Eduardo Jorge e do PSB/Rede de Marina Silva, e para fechar com chave de ouro — o Clube Militar.

Leonardo Boff, um dos poucos católicos que abre espaço para discutir aborto e questões LGBT e ambientalistas, já declarou seu apoio à Dilma. Marilena Chauí, filósofa, tá nessa há muito tempo. Agora, Marcelo Freixo e Jean Willys do PSOL também. Fora Chico Buarque e vários outros artistas importantes da nossa cultura. Porra, até o Mario do Super Mario apoia Dilma (a roupa vermelha e o gosto por estrelas não é à toa). 

E você, de que lado estará?

Um último link: http://plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=82131&p=4
 

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