
Não é que Educação seja ruim. Não é não. Mas acontece que a história é muito simples, como se tivesse seguido a risca um manual de roteiro.
Jenny, uma jovem inglesa, quer soltar a franga em Paris. O pai de Jenny quer que a filha fique sentada em casa estudando para que possa entrar em Oxford. Para Jenny, então, a única possibilidade de soltar a franga é depois de passar na universidade. Pois bem, eis que as mãos do roteirista colocam David em seu caminho. Ele é um cara charmoso, freqüentador de Paris, conhecedor de bons vinhos, fã dos melhores cantores, aparentemente rico e - o principal - nunca foi à universidade.
É aí então que a jovem literalmente pega uma carona para a via expressa mais rápido ao luxo e o glamour. Tudo que precisava fazer era topar sair com o gatão de meia idade. O problema, logo ela descobre, é que o cara é um safado. Sua vida de curtição é financiada por roubos de obras de arte e outros negócios ilícitos. Mas, poxa, ninguém é perfeito e não vamos perder a viagem para Paris. No final das contas, a garota aceita o pedido de casamento e abandona os estudos, somente para descobrir mais tarde que David é casado.
A resolução é a pior parte do filme, pois é quase um clipe. Primeiro você vê Jenny pedindo desculpa a sua diretora e professora, seguido de uma seqüência de imagens dela lendo livros e se preparando para o “vestibular”. Logo, logo, ela recebe uma carta em casa dizendo que passou no vestibular. Corta e aparece ela na faculdade, com uma narração em off da própria, explicando como é a sua vida agora.
Atenção: Em cinema não se explica, mostra ou não mostra!
O filme ficou marcado para mim pela falta de ousadia . Porém, há bons diálogos (garantia de Nick Hornby), boas atuações e ótimo trabalho na direção de arte.
CARACA! EU QUERIA VER ESSE FILME! ANDRÉ NÃO DEIXOU. NÃO SABIA QUE VC TINHA VISTO.... MANEIRINHO ESSE BLOG, NÃO SABIA QUE VOCÊ TINHA.
ResponderExcluirnem li a resenha, pq eu tenho que ver esse filme!
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